sexta-feira, 29 de abril de 2011

PALESTRA SOBRE A DENGUE

         Trabalhando o Projeto CONHECER PARA PREVENIR A DENGUE, com uma palestra para os alunos do PROJOVEM e EJA ( 3º Turno), cujo o palestrante foi o Dr. Rodrigo Damasceno que mais uma vez atendeu ao pedido da Equipe Gestora da Escola.









quinta-feira, 28 de abril de 2011

FORMAÇÃO CONTINUADA DE MATEMÁTICA

        Nos dias 27, 28 e 29/04 está sendo realizada no Auditório da Escola de Ensino Médio a 1ª Formação Continuada de matemática coordenada pelo Instituto ABAPORU, tendo formador o Profº Ivan Cruz Rodrigues, cujo foco são os professores das séries iniciais do Ensino Fundamental, coordenadores, gestores e técnicos do município.





segunda-feira, 25 de abril de 2011

PORONGA - ESTRATÉGIAS DE LEITURA

         Coordenadora do Poronga Profª Roseane Fontenele faz uma oficina com os Professores e Coordenadores de Ensino usando estratégias de leitura.















domingo, 24 de abril de 2011

DOMINGO DE PÁSCOA.

FELIZ PÁSCOA
Ressuscitei e estou com você...
"porque meu amor é para sempre" (cf. Sl 136).
Estas não são simples palavras...
são gestos concretos da Páscoa de Jesus.
Tudo lhe aconteceu nesta terra:
perseguições, sofrimentos, morte.
Mas nele venceu a fidelidade, o amor, a vida.
Sim, a Vida teve a última palavra.
Com sua ressurreição, Jesus nos fez
renascer como "povo da Páscoa".
Povo que assume a causa pela qual ele
veio a este mundo: "Que todos tenham
vida...":
àqueles que buscam paz, dignidade humana,
liberdade, saúde, solidariedade, amor.
É Páscoa: tempo de esperança e ação.
Tempo para começar uma vida nova,
na certeza de que, nas mãos de Deus,
até a morte pode transformar-se em vida.
Depois da ressurreição, a cruz tornou-se
testemunho de amor, sinal de esperança.
É o poder de Deus que se manifesta
na humildade e no serviço dos que crêem.
Que a luz do Ressuscitado ilumine seu caminho
e lhe dê forças para prosseguir.
Com certeza, todas as noites escuras
acabam tendo sua aurora.
Que a Páscoa aconteça em sua vida!
Creia e alegre-se: ela já está acontecendo.

EQUIPE GESTORA A TODA COMUNIDADE ESCOLAR.

sábado, 23 de abril de 2011

TARAUACÁ: Ontem, hoje e amanhã.


Escrito por carlos   
avio_11.jpgOlhar para o passado não é saudosismo. Povo nenhum nasce do "arroto de Buda". Há em tudo um princípio. As origens de Tarauacá vão muito além dos seus 96 anos. O século XIX é um século de grandes explorações na Amazônia, surgem as famosas expedições de Francisco de Orellana, W. Chandless, e tantas outras;
É difícil precisar quando a região de Tarauacá começou a ser povoada. Sabe-se que em 1850, o Padre Constantino Tavestin, no seu livro Le Fleuve Juruá, refere-se a um amigo crioulo português que subiu freqüentes vezes o Juruá até Marari, e até mesmo Tarauacá, para troca de produtos europeus com os índios, que em troca lhe davam produtos nativos da região. Mas um dos primeiros exploradores e desbravadores dessa região foi João da Cunha Correia, que já em 1854 conhecia as águas do "rio das tronqueiras".
Foz do Muru, (cujo um dos proprietários o chamava de Bairro Leôncio de Andrade) era um importante Seringal localizado na confluência do Rio Tarauacá com o Muru, cujo nome emprestou à cidadezinha que se erguia à sua frente, elevada à categoria de vila 1907. Este seringal, onde posteriormente o grande escritor Leandro Tocantins passou a sua infância juntamente com seus pais – proprietários de diversos seringais dentre este; erguia-se à margem direita do Rio Muru e era formado por um conjunto de casas de madeiras, algumas com telhas francesas, que davam à construção as insígnias patriarcais de uma casa-grande.
- Seringal Foz do Muru -
Em 24 de Abril de 1913 Tarauacá é elevada a categoria de município, que então se chamava Vila Seabra, em homenagem ao então Ministro da Justiça J. J. Seabra. É considerado seu primeiro prefeito o Coronel Antônio Antunes de Alencar. Este era um seringalista, que lutou juntamente com Plácido de Castro na Revolução Acreana; ele era chefe do batalhão chamado Acreano composto por aproximadamente 360 homens. Antônio Antunes de Alencar foi também membro do Conselho Municipal de Xapuri (desfeito logo após Plácido tomar frente à revolução), criado pelo Intendente boliviano Juan de Dios Bulientes com o intuito de pacificar e assim ter o domínio sobre o território acreano. Além disso, Antônio Antunes de Alencar foi aclamado governador provisório do Estado do Acre pelo Partido Autonomista do Juruá que havia instituído uma Junta Governativa por volta do ano de 1910. Sabe-se que até 1938 ele trabalhava e vivia no sertão baiano.
.
- Antônio Antunes de Alencar -
Numa nota sobre Tarauacá que data de 1942, um ano antes de Seabra receber o atual nome – Tarauacá, assim o grande escritor José Potyguara resumia a cidade: "Seabra – uma das mais florescentes cidades acreanas. Sede da comarca e do município de mesmo nome. Situada na confluência dos rios Muru e Tarauacá, tem um comércio bastante desenvolvido. Está situada em terreno plano, e sua privilegiada topografia apresenta ruas retas, algumas calçadas e cimentadas. Os prédios, embora pequenos, são bem construídos e alguns de alvenaria e bastante elegantes: a Prefeitura, o Fórum, o Grupo Escolar, o Mercado Municipal, o Quartel da Força Pública, a Loja Maçônica, o Teatro e a Igreja, esta recém-construída pelos missionários da Ordem do Espírito Santo. Possui um campo de aterrissagem e uma excelente estação radiotelegráfica que se comunica, diariamente, com Manaus e as demais cidades do Território Federal. A população é cerca de 3.000 habitantes, gente boa, alegre e hospitaleira". Esse relato nos dá uma dimensão, embora pequena, de como era a vida nos idos da década de 1940, momento em que Tarauacá vivia sobre a belle époqueproporcionado pela borracha.
Prefeitura e Teatro -
- Igreja Matriz de São José -
- Grupo Escolar João Ribeiro -
- Rua D. Constância de Menezes -
- Uma das ruas principais de TK -
- Rua Inôcêncio de Menezes -
- Uma antiga casa -
Mas história não é só passado, é também presente. Hoje olhamos para nossa história e nos perguntamos se progredimos alguma coisa. É claro que temos significativas mudanças. Porém, às vezes tenho a impressão de que chegamos ao século XXI, mas ainda continuamos no atraso social do XX. Tempos áureos, mas um tempo também de grandes explorações e injustiças, impostas principalmente pelos coronéis de barranco, hoje, sobretudo por um modelo político que governa para si próprio.
Nossas ruas assemelham-se a ramais; nossos patrimônios históricos são derrubados pelo homem ou pela ação do tempo; não temos arquivo municipal muito menos museu; nossas tradições e festivais tornam-se cada vez menos freqüentes. Por quê? Com a certeza o motivo não é financeiro.
Todavia há o movimento inverso. Há aqueles que sacrificam vida e bens por uma cidade menos injusta. Quantas Irmãs Neldas, quantos Palazzos, quantos Maurícios e quantos Acciolys existem trabalhando por um chão onde todos tenham ao menos as mesmas oportunidades. São por estes que ainda espero e luto pelo futuro.
Neste chão tão generoso que pariu figuras ilustres como a do poeta J. G. de Araújo Jorge e Djalma Batista, e que acolheu grandes homens de letra e cultura como Leandro Tocantins, José Potyguara, Miguel Ferrante e tantos outros; não há de ser uma terra de esquecidos e sem memória. Fomos e seremos a terra da mulher bonita e do abacaxi grande. Em nosso sangue corre a força do índio, do caboclo e do nordestino na mesma força como as águas irrompem e correm pelos rios e igarapés, levando as impurezas e fecundando as suas margens. E aos que podem fazer algo e não fazem, dirijo os meus pobres versos:
Chega de espoliação
estamos fartos de discursos
e do jugo do injusto patrão...
E tu bendito político
quando deixarás de dar
ao teu povo pão e circo?
* * *
Referência
Costa, Craveiro. A Conquista do Deserto Ocidental. Brasília: Ed. Brasiliana, 1973.
Tocantins, Leandro. Formação Histórica do Acre I e II. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1979.
Potyguara, José. Sapupema: contos amazônicos. Rio de Janeiro, 1942.
Meira, Sílvio de Bastos. A Epopéia do Acre. Rio de Janeiro: Record: 1964.
Imagens: IBGE e Site Tarauaca.com
 

HINO DE TARAUACÁ

98 ANOS. PARABÉNS A TODOS OS TARAUACAENSE.

História

O município de Tarauacá originou-se do seringal Foz do Murú que foi criado na confluência do rio Tarauacá com o rio Murú, transformando-se em povoado com o passar do tempo. Fundado em 1º de outubro de 1907, por Antônio Antunes de Alencar, o povoado foi transformado em vila e batizado de Seabra. Obteve sua autonomia através do Decreto Federal nº 9.831 de 23 de outubro de 1912, tornando-se, então, município.
Tarauacá é conhecido como a terra do abacaxi gigante. Esse fruto chega a pesar em torno de 15 kg, fato que provoca grande admiração nos visitantes. A cidade é dotada de razoável infra-estrutura turística, conta com hospedarias, bares, hotéis e restaurantes onde sempre se encontram pratos à base de peixes nobres da Região, dentre outras especialidades.


Geografia

Limita-se ao norte com o estado do Amazonas; ao sul, com o município de Jordão; a leste, com o município de Feijó; a oeste, com os municípios de Cruzeiro do Sul e Porto Walter e a sudoeste, com o município de Marechal Taumaturgo. Tarauacá é o segundo município do Acre em concentração de Terras Indígenas. São oito áreas, que equivalem a 9,8% do total deste município. Esses povos vivem em 30 aldeias, com aproximadamente 1.639 pessoas.
A cidade de Tarauacá é banhada pelo rio do mesmo nome, que no verão, é margeado por quilômetros de praias de areias brancas e finas. O rio serve de opção nos finais de semana à centenas de banhistas, que procuram suas águas no afã de refrescar-se do forte calor da época.
Área
Área 16.120,5 km², eqüivalendo a 35,40% da sua microregião e 10,53% da área total do Estado, possuindo, entre os demais municípios, a terceira maior área territorial.
População
Segundo dados de 2007, possuí 32.171 habitantes, na proporção de 51,62% urbana, cerca de 16.608 pessoas; e 48,38% rural, cerca de 15.563 pessoas.
Sua densidade demográfica é de 1,48 hab/km².


Economia

A base econômica do município fundamenta-se na agricultura, pecuária, pesca e no extrativismo de borracha e madeira, para exportação. Conta ainda, com pequenas indústrias de móveis, cerâmicas e artefatos de cimento, mas a base da econômia ainda é o funcionalismo público, mas ano após ano, a participação deste diminui na composição econômica.
Composição econômica de Tarauacá [6]
Serviços
66,5%
Agropecuária
24,7%
Indústria
8,8%


Infraestrutura

Dispõe de correios, bancos (Brasil, Caixa e Amazonia), rede de celulares de diversas operadoras, internet ADSL, rádio, uma emissora de televisão por satélite, centros de saúde e um hospital além de contar periodicamente, com atendimento feito pelo barco-hospital da Secretaria de Saúde do Estado.
O município sofre isolamento por causa das precárias condições da BR-364. A maior parte de suas relações econômicas dão-se com o município de Feijó, que devido a sua relativa proximidade, cerca de 48 Km, quando não com este, seu comércio é pelo âmbito fluvial, que por sua vez, é sazonal, devido a variação do nível das águas do Rio Tarauacá. O meio de acesso mais efetivo é o aéreo, devido a dependencia da cidade deste meio, na cidade localiza-se o 3º mais movimentado aeroporto do Acre, o Aeroporto de Tarauacá.

sexta-feira, 22 de abril de 2011

PÁSCOA


ORIGEM E SIGNIFICADO DA PÁSCOA
A origem da celebração da Páscoa está na história judaica relatada na Bí­blia, no livro chamado “Êxodo” Êxodo significa saí­da, e é exatamente a saí­da dos judeus do Egito que esse livro relata.
Quando Ramsés II, rei do Egito, subiu ao trono, apavorou-se com o crescimento do povo de Israel, achando que esse crescimento colocava em risco o seu poder. Essa preocupação, deu iní­cio a uma série de ordens e obras levaram os judeus a um perí­odo de grande sofrimento.
Conta a Bí­blia que Deus, vendo o que se passava com seu povo, escolheu Moisés para tirá-los dessa situação, dando a ele os poderes necessários para o cumprimento da missão. Na semana em que o povo de Israel iniciou sua jornada para sair do Egito, Deus ordenou que comessem só pão sem fermento e no último dia, quando finalmente estariam fora do Egito seria comemorada a primeira Páscoa, sendo esse procedimento celebrado de geração em geração.
Essa celebração recebeu o nome de Pessach, que em hebraico significa passagem, nesse caso da escravidão à liberdade. Daí­ surgiu a palavra Páscoa.
Jesus Cristo deu novo significado à Páscoa. Ele trouxe a “boa-nova”, esperança de uma vida melhor, trouxe a receita para que o povo se libertasse dos sofrimentos e das maldades praticadas naquela época.
A morte de Jesus Cristo representa o fim dos tormentos. A sua ressurreição simboliza o iní­cio de uma vida nova, iluminada e regrada pelos preceitos de Deus.
O domingo de Páscoa marca a passagem da morte para a vida, das trevas para a luz.
Hoje, o domingo de Páscoa representa uma oportunidade de fazermos uma retrospectiva em nossas vidas, e estabelecermos um ponto de recomeço, de sermos melhores, de sairmos do “Egito”.

A DATA DA PÁSCOA

A Páscoa é comemorada no domingo seguinte à primeira lua cheia da primavera, ou seja, depois de 21 de março. Por isso, a celebração ocorre sempre entre 22 de março e 24 de abril. A partir dessa data, é que fica estabelecido o perí­odo de 46 dias, conhecido como Quaresma, que vai da Quarta-Feira de Cinzas até o Domingo de Páscoa.
A celebração da Páscoa dura cerca de 50 dias. Tem iní­cio no Domingo da Ressurreição e se estende até o fim de Pentecostes, quando se relembra a descida do Espí­rito Santo sobre os Apóstolos, sob a forma de lí­nguas de fogo.

SÍMBOLOS PASCAIS

Ovos
Os ovos guardam em si a imagem de uma nova vida, por isso foram adotados como sí­mbolo de renovação. Costumavam ser oferecidos em muitas civilizações como presentes. No Antigo Egito e na Pérsia, por exemplo, eram pintados em tons primaveris. Na China, antes mesmo do nascimento de Cristo já se presenteava com ovos de pata pintados em cores vivas. Na Europa católica do século XVIII, ovos coloridos passaram a ser benzidos pelos cristãos e oferecidos aos fiéis.
Na Polônia e na Ucrânia, essa tradição foi levada muito a sério. Edward I registra em 1290 a despesa de compra de milhares de ovos para serem distribuí­dos às pessoas de sua corte. No século XVII, o Papa Paulo V abençoou um simples ovo a ser usado na Inglaterra, Escócia e Irlanda. Na Alemanha, é antigo o costume de dar ovos de Páscoa às crianças, junto com outros presentes.
Em partes da Europa, as tribos tinham uma forma abreviada de chamar Eostre, a deusa da Primavera, e que começou a ser usada para descrever a direção do nascente – Leste. Daí­ a palavra Easter (Páscoa, em inglês). As primeiras cestas de Páscoa se assemelhavam aos ninhos de pássaros. Antes, as pessoas colocavam os ovos nos ninhos em honra da deusa Eostre.
Com o passar do tempo, passaram a ser confeitados e é aí­ que entra o chocolate.
Chocolate
O chocolate, que por muito tempo foi servido como bebida, viu sua indústria se desenvolver bastante na Inglaterra do século XIX. Foi nessa época que apareceu o ovo de chocolate. A partir daí­, rapidamente se espalhou pelos mercados europeus e depois pelo mundo.
Coelho
O coelho de Páscoa é uma atualização do antigo sí­mbolo pascoalino, a lebre (parente do coelho), considerada sagrada para a deusa Eostre. No século XVIII, colonizadores alemães levaram para os Estados Unidos a idéia dos coelhos de Páscoa.
Uma duquesa alemã, ao dizer que os brilhantes ovos de Páscoa tinham sido deixados pelos coelhos para as crianças, deu origem ao costume de fazer com que as crianças os encontrasse no dia de Páscoa.
Pomba
A Pomba ou “Colomba” pascal, pão doce e enfeitado com a forma de ave, também é um sí­mbolo cristão. A forma de pomba era usada nos antigos sacrários, onde se guardava a Eucaristia. Atualmente, passou também a ser usada no pão doce que costuma ser compartilhado, na Europa, especialmente na Itália, no café da manhã de Páscoa e da “Pasquetta” ou Pascoela, como é chamada no Brasil a segunda-feira após a Páscoa.

TRADIÇÕES

No Canadá as crianças acreditam que o coelho da Páscoa lhes trará ovos coloridos, normalmente confeitados. Todos compram roupas novas, preparam refeições especiais e participam de celebrações religiosas.
Na Alemanha e da Áustria os ovos verdes eram usados na Quinta-feira Santa. Os eslavos usavam decorações douradas e prateadas em seus ovos. Os armênios costumam decorar os ovos vazios com imagens de Cristo, da Virgem Maria e outras imagens religiosas.